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Produtos veganos estão se tornando hábito, apontam dados de tendências


O apelo e potencial dos produtos veganos está indo além do pequeno grupo de pessoas que evitam produtos de origem animal por razões éticas, para incluir um grupo maior de consumidores que estão preocupados com saúde, comidas mais limpas, de acordo com experientes da indústria.

No passado, quando os produtores pensavam em consumidores para produtos veganos, o enfoque era num pequeno nicho que constituía 6% da população americana, disse Eric Pierce, diretor de estratégias e inovação na New Hope Natural Media, e expositor na Natural Products Expo West. Mas, ele adicionou no dia 7, na Expo West, “a realidade é que estamos começando a ver muitas oportunidades que não eram tão óbvias no começo.” Ele explicou que pesquisas recentes sugerem que 36%”da população americana preferem alternativas ao leite e à carne, que é um número maior se comparado às pessoas que se declaram veganas. Estes e outros produtos veganos também são interessantes para vegetarianos, que constituem 7% da população americana e os “flexíveis”, pessoas que comem carnes, porém evitam, disse Pierce. Ele observa que 26% dos americanos dizem ter comido menos carne nos últimos 12 meses, mas ressalta que esse número ultrapassa os 41% em outras pesquisas. O acréscimo desse número de consumidores aos potenciais compradores de produtos veganos faz com o que mercado se torne muito mais interessantes do que inicialmente era, diz ele.

Por que a mudança?

"O motivo desse crescimento parece ser a redução de percepção no estereótipo tradicional associado ao vegano, com relação ao bem estar animal" a um ponto que o sabor e gosto podem ser comprometidos, disse Pierce. Vinte e três porcento dos consumidores ainda associam veganos com a questão animal, mas não é mais a associação principal, informa Pierce.

A associação aos veganos agora é de alimentação saudável, no topo, com 35% de consumidores fazendo esse tipo de associação. Além disso, 13% dos consumidores associam produtos veganos a ingredientes mais limpos, 12% com perda de peso, 11% com responsabilidade ambiental e 8% com responsabilidade social, de acordo com os dados apresentados por Pierce.

Essa mudança de associação indica que o crescimento nos produtos veganos não está partindo dos veganos, mas de quem tinha hábito de consumir carne. Isso abre portas para opções mais realistas de carne, como o Beast Burger da Beyond Meat, que pode ser realista demais para os veganos, mas cujo apelo é para quem planeja replicar a experiência do consumo de carne com comidas vegetais, disse Pierce.

Apoio de outras tendências

Aumento de interesse em comidas provenientes de empresas com missões específicas, valores milenares e um desejo de ser parte da "tribo da comida" também vêm aumentando o crescimento das comidas veganas, disse Pierce.

Ele explicou que muitos fabricantes de comidas veganas causaram comoção nos consumidores, e isso tem gerado questionamento na motivação das outras empresas, exigindo benefícios e vantagens de demanda social. Além disso, os EUA estão "se tornando uma nação de tribos de comida com culturas criadas bem próximos às comunidades virais baseadas em valores e comportamentos", de acordo com Pierce. Outros exemplos além dos veganos, incluem os movimentos sem-glúten e paleo. E mais, essa geração foca em preservar o ambiente para futuras gerações e o senso de responsabilidade está contribuindo para a cultura de comida vegana. Finalmente, consumidores que vagarosamente estão trocando seus hábitos alimentares por comidas menos adocicadas favorecem as comidas veganas, retiradas da culinária global, disse Pierce.

Na mídia

A dieta vegana e os produtos também estão sendo puxados pela mídia social e tradicional, que têm espalhado alertas, informa Pierce. "A análise de mídia social apresenta um volume incrível" para referências relacionadas a produtos veganos a um ponto que "veganos e Coca-Cola estão competindo por espaço para quem mais se destaca nas mídias sociais", disse Pierce.

Uma pesquisada informa que conteúdos veganos e vegetarianos foram mencionados 4.3 milhões de vezes em 90 dias, comparado aos 4.1 milhões da Coca-Cola no mesmo período, indica Pierce. Ele reconhece que, enquanto apenas metade das referências veganas são positivas, 14% têm parecer negativo, o que indica uma má conatação atribuída aos veganos. Para reduzir isso, ele recomenda que sejam utilizadas a expressão comida vegetal, em vez de vegana, e deixar as certificações veganas num segundo plano. E por último, ele disse, "Nós vemos como uma grande oportunidade de investimento para quem está procurando esses produtos."

Fonte: Relatório 1º Trimestre de 2015, Nutrition Business Journal Food Tribes; "N'200 general market consumers utilizing Google surveys".

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